quinta-feira, 3 de novembro de 2011

MEDIUNIDADE E ESCRÚPULO

Frequentemente, encontramos muitos médiuns retardados em serviço, sob escrúpulos infundados. Afirmam-se receosos de auxiliar.
Qual se os espíritos benevolentes e sábios devessem tratá-los à conta de máquinas, com evidente respeito à liberdade de cada um, incompreensivelmente, esperam pela inconsciência, a fim de serem úteis.
Os servos da luz e da verdade, no entanto, aspiram a encontrá-los na condição de companheiros de trabalho e não como sendo robôs ou fantoches sem noção de responsabilidade nos encargos que assumem.

Quer dizer do escriturário que permanecesse no posto, incessantemente e nas mínimas circunstâncias, à espera de que o diretor do escritório lhe insensibilizasse a cabeça, a fim de atender às próprias obrigações? do enfermeiro que só obedecesse na atividade assistencial aos doentes, quando o chefe do hospital lhe impusesse os constrangimentos da hipnose?

Convençamo-nos em Doutrina Espírita que estamos todos reunidos na Seara do Bem; que os imperativos do trabalho e da fraternidade se repartem na equipe; que os nossos ideais e compromissos se nos continuam uns nos outros; e que a Obra de Redenção pertence fundamentalmente ao Cristo de Deus e não a nós. Compreendido isso, perceberemos, para logo, que ajudar aos irmãos em dificuldades e provas idênticas ou maiores que as nossas é simples dever e que, em matéria de escrúpulo, a preocupação só é valida quando nos entregamos aos arrastamentos do mal, com esquecimento de que estamos convidados, aceitos, engajados e mobilizados no serviço do bem aos outros, que redundará invariavelmente em nosso próprio bem. 

EMMANUEL
(extraída do livro "Paz e Renovação - edição IDE)

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