sexta-feira, 21 de outubro de 2011

FATALIDADE E LIVRE-ARBÍTRIO

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Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma em prece roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento.
Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos.
Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas...
Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura e santificante do amor. 
Pedimos seja levado de nosso aos nossos lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor...
E com a intercessão de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a bênção da volta. 
Efetivamente em tais circunstâncias, o esquema de ação surge traçado.
Somos herdeiros de nosso pretéritos e, nessa condição, arquitetamos nossos próprios destinos.
Entretanto, imanizados temporariamente ao veículo terrestre, acariciamos nossas antigas tendências de fuga ao dever nobilitante.
Instintivamente, tornamos, despreocupados, à caça de vantagens físicas, de caprichos perniciosos, de mentiroso domínio e de nefasto prazer.
O egoísmo e a vaidade costumam retomar o leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se nos fossem duros algozes, quando somente com o auxílio deles conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos endereçados.
É, por isso, que fatalidade e livre-arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada planetária.
Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade em variados momentos de nossa vida.
O mapa de regeneração volta conosco ao mundo, consoante as responsabilidade por nós mesmos assumidas no pretérito remoto e próximo; contudo, o modo pelo qual nos desvencilhamos dos efeitos de nossas próprias obras facilita ou dificulta a nossa marcha redentora na estrada que o mundo nos oferece. 
Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias tarefas, porque, conforme as nossas diretrizes de hoje, na preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanha paz ou luta, felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.

EMMANUEL
(extraída do livro "Nascer & Renascer" - edição GEEM)

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