Lembro-te Mãe... Eis que a noite avança...
A prece te acalma e te alivia
No constante dever que não te cansa.
Afaga-me os cabelos... Leve trança...
Agradeces o pão de cada dia...
No pobre Lar, teus gestos de alegria
Tecem nosso poema de esperança...
Hoje moro no Alpem... Amor imenso...
Quero ver-te, porém, anoto, penso...
Envolvida em meus sonhos irreais...
Onde a estrela em que vives? Onde? Onde?
O Tempo ouve, passa e não responde...
E a saudade a doer, dói sempre mais...
AUTA DE SOUZA
(Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier)
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