quinta-feira, 27 de outubro de 2011

NOSSOS IRMÃOS

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Um pensamento de simpatia e de amor para os nossos irmãos que se recuperam!...

Muitos são chamados criminosos, mas, em verdade, foram doentes. Sofriam desequilíbrios da alma, que se lhes encravaram no Ser, quais moléstias ocultas.
Praticaram delitos sim... Hoje, entretanto, procuram-te a companhia, sonhando renovação.
Amaram, ignorando que o afeto deve estar vinculado à harmonia da consciência e amargaram terrível secura de labirintos de sombra, a suspirarem agora pelo orvalho da luz.
Eram sovinas e sonegavam o pão à boca faminta dos semelhante; contudo, pretendem contigo, o reingresso na escola da Caridade.
Acreditaram-se em regime de execução.
Acreditavam-se em regime de execução, quando o orgulho lhes soprava a mentira; no entanto, após resvalarem no erro, refugiam-se em tua fé, anelando refazimento.
Renderam-se as tentações e foram pilhados na execução do mal, todavia, presentemente, buscam-te os olhos e apertam-te as mãos, ansiando esquecer e recomeçar.
Não lhes fite o desacerto.
Alimenta-lhes a esperança.
Não te animarias a espancar a cabeça de quem estivesse a convalescer depois da loucura, nem cortarias a pele em cicatrizes recentes.
Enfermos graves da alma, todos fomos ontem!...
Rende, pois, graças a Deus, se já podes prestar auxílio, porque chegaste ao grau de restauração em que te encontras, é que, decerto, alguém caminhou pacientemente contigo, com bastante amor de servir e bastante  coragem de suportar.

ALBINO TEIXEIRA
(extraída do livro "O Espírito da Verdade - edição FEB)

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